Pedal da Carolina Jurerê Internacional

Galera animada na Praia do Forte - Florianópolis SC

     Este grupo de ciclistas pedala por vários motivos: ser feliz, apreciando belas paisagens, fotografando e conhecendo a culinária local.
     Com isso, ganhamos em experiência, condicionamento físico e qualidade de vida.
     Cada pedal um destino, cada qual um apelido e este não poderia ser diferente: pedal da Carolina.
     A chamada: "Galera, domingo pedal da Carolina, para quem não conhece, é imperdível!"
     Os meninos eufóricos, correram,  todos queriam conhecer a "Carol" - novata no grupo.

Saída da Água de Coco na Beira Mar Norte

     E as meninas, pedalaram como nunca, porque sabiam que a recompensa seria uma delícia.
     Degustar deliciosas carolinas, pretas ou brancas, nhan, nhan...
     Beira Mar, João Paulo, SC 401, Jurerê Internacional, Praia do Forte.

Praia do Forte - Forte de São João da Barra

Jurerê Internacional - o Balneário mais badalado do verão ilhéu

      Após um pit stop na Panificadora do Open Shopping, nossa fome já saciada e a carolina devidamente apresentada aos meninos, retornamos rumo à Beira Mar.
       Dia perfeito, não fosse nosso descuido na volta, sabemos das regras, mas distraídos com a conversa animada e a alegria de um pedal tão prazeroso, acabamos nos acidentando na SC 401, na descida após o Trevo de Santo Antônio de Lisboa.
     Descida abaixo todo santo ajuda... a minha frente Gui e Vivi, conversavam animados, um ao lado do outro.
     De repente, um carro tira um fino do Gui, que assustado joga a bike de encontro à bike da Vivi.
     Vi quando o guidão de uma enroscou no guidão da outra, mas achei que não daria nada, afinal, isso é comum acontecer.
     Mas foi tudo muito rápido, Vivi, assustada, freou com a roda da frente.
      Diminuí a velocidade o máximo que pude, consegui desviar para a direita, mas fui pega pela bike dela que voou para o mesmo lado.
       Não havia mais nada o que fazer, só me vi voando e aterrisando de peito no asfalto.
        Quando dei por mim, estava na ambulância do SAMU, só queria ficar quieta porque sentia dores por tudo, tinha dificuldades para respirar e estava meio que "quemcosô, proncovô".
          Vivi não parava de falar, me chamava e pedia almofada para colocar no braço, pedia para fazer 'xixi' e queria saber em que altura da estrada estávamos.
           Conclusão: dois dias de hospital, hematomas, escoriações, uma colera cervical e um sangramento intra craniano sob controle. Na linguagem médica: coleção hemática temporal polar esquerda, extra axial, laminar.
            Na sala de reanimação, nos reviraram de ponta cabeça.
             Um dos médicos perguntou-me: o que a preocupa mais? 
             Ao que eu respondi: Doutor, saí de casa com as unhas pintadas e vejo que estão todas lascadas. kkkkkk... era obrigada a rir diante da situação.

     
      Vivi continua internada, já passou por uma cirurgia e deverá ser submetida a mais uma ou duas, para não perder o movimento do braço. Mas continua falando sem parar...


        Poderia ter sido pior!


        Por que o pior mesmo, foi minha amiga Aline me chamar para irmos ao John Bull hoje e fazer a Trilha da Lagoinha do Leste, amanhã... snif, snif.
         No mais, é agradecer aos anjos protetores dos bikers e sarar logo, porque a vida continua e tem muita paisagem e culinária local para ser apreciada.
         Shalon!